Receita da Margarita do Gueto, alternativa barata a um dos melhores drinks

Trago aqui, nesta publicação, a receita da Margarita do Gueto, uma alternativa barata e prática de um dos melhores drinks que não deixa de ser refrescante e saborosa, com a vantagem também de disfarçar gosto ruim de tequila vagabunda, algo que a margarita tradicional não faz, e fazer o uso do sal na borda do copo opcional.

Não me pergunte a razão do nome, “Margarita do Gueto”. Foi um gringo amigo meu que me ensinou e simplesmente falou que se chamava “Ghetto Margarita“. Então, vai ficar assim mesmo.

Pra quem não conhece, a margarita é um dos coquetéis mais populares do mundo. Ela é tradicionalmente composta por tequila, triple sec e suco de limão, algumas vezes incluindo também xarope simples, e costuma ser servida com sal na borda do copo, que pode estar com gelo, sem gelo (simples) ou com batidas com gelo (margarita congelada). A maioria dos bares serve margaritas em uma variante de diâmetro escalonado de uma taça de coquetel ou taça de champanhe, chamada de taça de margarita.

Pois bem, a principal diferença da Margarita do Gueto pra tradicional é o uso de refrigerante de limão (tipo H2OH!) em vez de Cointreau (o tal triple sec), que é caro pra baralho, e limão, que enche o saco ficar cortando e espremendo. Além disso, a Margarita do Gueto não precisa de borda de sal no copo pra ficar boa, embora se possa colocar também, se quiser e não tiver pressão alta.

A receita é muito simples: são 3 partes de refrigerante de limão para 1 de tequila. Só isso. Pode adicionar gelo a gosto. Se usar aquele copinho de cachaça para as medidas, o goró dá certinho no copo tradicional de margarita (este supracitado, aquele mesmo que parece coisa de vereador).

Lembre-se que o refrigerante de limão comum pode deixar muito doce e, portanto, enjoativo. Pra ficar no esquema mesmo, tem que ser tipo H2OH!, aquele Sprite Lemon Fresh ou algum outro similar.

Outra coisa interessante, como também já supracitado, é que a Margarita do Guetto não precisa de tequila boa para ficar boa. Já fiz com lixos como José Cuervo e aquela Souza e ficou perfeitamente bebível. Já essas carniças na margarita tradicional é sinônimo de desperdiçar Cointreau e limão. E, como tequila boa é cara no Brasil graças aos parasitas estatais, essa receita fica ainda mais atrativa.

Enfim, se fizer direito, vai perceber que é um excelente quebra galho da margarita tradicional, e não vai ser a falta de Cointreau e de uma boa tequila que vai te fazer ficar sem esta refrescante invenção mexicana.

Pois é só isso mesmo.

Tenta aí e me diz como foi.

Abraços!

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