Review do Jim Beam Original

Encorpado, com aroma delicioso e desce leve.

Atualizado a 19 de julho de 2025, por Facínora. | Acesse à descrição completa

Estou trazendo aqui o review do Jim Beam Original para que você conheça o famoso White Label, um whisky de milho (bourbon) americano produzido no Kentucky. Trata-se de uma análise que foi publicada originalmente em 27 de agosto de 2018 no site do Bolonha Club, então, a questão dos preços decerto está defasada.

Enfim, tinha uma garrafa aqui em casa comprada na promoção faz um tempo, e, num belo dia, resolvi abri-la. Como o Bologna estava na área, e não custava nada, resolvemos experimentar e mandar uma resenha no improviso e gravar em vídeo.

Aliás, este acabou sendo o sexto Bolonha Birita, nossa série de brejas e bebidas em geral:

Produzido, pelo menos até o momento, em Clermont, Kentucky, pela Beam Suntory, uma subsidiária da japonesa Suntory Holdings of Osaka desde 2014, o Jim Beam Original é envelhecido 4 anos em barris novos de carvalho carbonizado e 80 proof, sendo o uísque principal da marca, uma das mais vendidas e conhecidas do mundo. Desde 1795, sete gerações da família Beam se envolveram na produção do uísque para a companhia que produz a marca, a qual foi batizada “Jim Beam” em 1993, em honra de James B. Beam, quem reconstruiu o negócio depois que a estúpida, antiética e imoral Lei Seca terminou.

O Jim Beam Original é apresentado em uma garrafa muito interessante, bem “folclórica” mesmo, quadrada e com o famoso rótulo branco. A cor é típica de qualquer whisky para olhos destreinados, talvez um pouco mais escura do que scotch. O aroma deixa transparecer o cheiro de álcool, mas não é desagradável, ainda mais com um leve e agradável cheiro de baunilha. O paladar combina com o aroma, lembrando baunilha ou caramelo, e algo frutado no fundo. Ele é encorpado e desce leve, embora não seja super suave, se bem que, pelo tempo de envelhecimento, tá até bom. Outra coisa que vale a pena falar é que não deu muita ressaca no dia, e olha que depois bebi cerveja pra baralho.

Outra coisa que é boa também é o preço, e, se estiver mais barato, é um excelente substituto pro Jack Daniel’s No. 7, que não é exatamente bourbon (mas um “Tennessee whiskey”), ou qualquer outro do gênero fabricado em massa. Inclusive, fizemos um teste cego com os dois famosos uísques no dia e, como só tinha leigo, ninguém conseguiu descobrir qual era qual com certeza. Então, salvo caso o Jim Beam enjoe com o tempo, pra gente tá bom.


Então tá aí.

Mais uma resenha clássica do Bolonha arquivada no VaLeW. O bom desta é que o Jim Beam Original não é o tipo de produto que deve deixar cair a qualidade com o tempo, então a análise deve ainda estar bem precisa, a não ser, claro, pela questão do preço, que já aumentou bastante desde então, especialmente por causa desse pinguço cretino (a 51 dele tá sempre garantida, né?).

Enfim, deixe aí nos comentários o que você acha deste famoso White Label!

Abraços!

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