Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 de 1993

Adicionado a 18 de janeiro de 2021 por Valewson.

Temos aqui o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 de 1993 (1993 Monaco Grand Prix) completo, em uma gravação de uma retransmissão da prova feita pela SportTV.

Temos aqui o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 de 1993 (1993 Monaco Grand Prix) completo, em uma gravação de uma retransmissão da prova feita pela SportTV.

Este GP de Mônaco aconteceu no dia 23 de maio de 1993. Foi naquela temporada onde Ayrton Senna conseguiu um vice-campeonato de forma espetacular, competindo contra Alain Prost, não apenas outro piloto excepcional, mas que contava com uma Williams-Renault muito superior à McLaren-Ford do nosso tricampeão.

O professor largou a pole, com o Michael Schumacher (Benetton-Ford) logo atrás do francês. Senna largou em terceiro lugar. Rubens Barrichello (Jordan-Hart) e Christian Fittipaldi (Minardi-Ford) largaram nas 16ª e 17ª posições, respectivamente.

A corrida foi narrada pelo Galvão Bueno com comentários do Reginaldo Leme e está, como era de se esperar, em português.

Resumo da prova (com spoilers)

Em Mônaco, Senna esperava que as diferenças entre ele e Prost diminuíssem um pouco, dado que era um circuito muito mais travado, e a diferença de potências não era assim tão grande. Contudo, se a ideia era fazer um treino brilhante, não conseguiu, pois o brasileiro largou apenas em terceiro, tendo a seu lado Damon Hill (Williams-Renault). Na terceira fila, o então sensacional Jean Alesi levou sua Ferrari para o quinto posto, com o Benetton-Ford do veterano Riccardo Patrese ao seu lado.

Na largada, Senna não tinha muitas ilusões em relação a ganhar a corrida, não só por causa da superioridade dos Williams, mas também por motivos físicos: tinha ferido polegar num acidente nos treinos de sexta-feira, e o carro tinha tido uma falha na suspensão ativa no sábado. Ou seja, ele teria que contar mais com demérito dos outros do que do seu próprio mérito.

E foi o que acabou acontecendo: Prost queima a largada e recebe punição de 10 segundos nos boxes pela volta de número 12. Só que o azar não acaba por ali, pois o motor dele morre, o que o faz voltar apenas nas últimas posições, tomando volta do novo líder da prova, Michael Schumacher.

Com isso tudo, o alemão tinha uma diferença confortável, com tendência para aumentar para a McLaren do brasileiro. Parecia que o jovem Schumacher iria ganhar o primeiro GP de Mônaco da sua carreira, mas na volta 33, uma falha no sistema hidráulico de seu carro o faz parar na curva do Hotel Loews. Assim, a liderança cai nas mãos de Senna, na altura com uma vantagem de 12 segundos sobre o segundo lugar. Damon Hill.

Após as paragens, Senna mantêm a liderança, com Damon Hill e Gerhard Berger (Ferrari) perto, ambos lutando pela segunda posição até à volta 70, altura em que, na curva do Hotel Loews, o austríaco tenta uma manobra suicida, e ambos colidem. Hill perde muito tempo, e Berger, entalado, é obrigado a desistir. Sua posição é herdada pelo seu companheiro Jean Alesi.

Com isto tudo, Senna vai até ao fim como vencedor. A sua vitória, fruto da experiência e também da sorte, fica na história da Fórmula 1 como sendo a sua sexta em sete anos, batendo o recorde de Graham Hill. O seu filho Damon, que subiria ao pódio no segundo posto, foi testemunha privilegiada daquele momento marcante, afirmando logo depois: “Ainda bem que foi um piloto do calibre de Ayrton a bater o recorde do meu pai. Se ele estivesse aqui, seria o primeiro a dar os parabéns por este feito”. Agradecido, Senna cumprimentou-o em seguida.

No final, Prost conseguiu recuperar posições até ao quarto lugar final, tendo feito a volta mais rápida da prova, mas ainda uma volta atrás dos três primeiros classificados. Todavia, ainda assim um feito impressionante, devido à dificuldade de ultrapassagens nas ruas de Monte Carlo.

O brasileiro Christian Fittipaldi e o inglês Martin Brundle (Ligier-Renault), foram os últimos a pontuar. No final dessa corrida, Senna voltava à liderança do campeonato, mas sabia que era provisoriamente. A Williams de Prost não era tão apelona como a de Nigel Mansell em 1992, mas ainda era bastante superior à McLaren.

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